O Guarani vive um momento delicado ainda no começo da temporada. Após um 2023 equilibrado em que a equipe lutou pelo acesso até as últimas rodadas na Série B, o novo ano do Bugre tem sido conturbado. A equipe entrou na zona de rebaixamento após o confronto contra a Portuguesa. A derrota rendeu cobranças de Claudinei Oliveira e queda de diretores.
Faltando apenas três rodadas para o fim da primeira fase do Paulistão, o Bugre precisa de uma mudança de rumo brusca. Claudinei Oliveira afirmou que o Guarani precisa reagir nesse momento.
Desde o dia que aceitei este desafio eu também tenho responsabilidade no trabalho, mas ainda tive pouco tempo para trabalhar. Precisamos evoluir e não podemos nos acomodar como foi no jogo de hoje”, declarou.
Claudinei seguiu cobrando o elenco do Guarani. Para ele, sua equipe teve o controle da posse de bola, mas faltou efetividade. Isso foi citado no papo com os atletas.
Eu vou falar para vocês o mesmo que disse no vestiário. A nossa equipe não pode terminar o jogo com 63% de posse de bola e apenas cinco finalizações. Hoje um jogo para ter quinze, vinte, trinta finalizações e uma agressividade maior por ser um confronto direto. Precisamos de uma agressividade maior”, revelou.
OLHA O GOL!
Giovanni Augusto só deslocou o goleiro do Guarani para abrir o placar pra Lusa!#PenalidadeMáxima #EsportesDaSorte #publi pic.twitter.com/UpNEnWGPl7— Paulistão (@Paulistao) February 18, 2024
O comandante ainda destacou a importância de melhorar o emocional dos jogadores. Agora, o time se prepara para os três últimos desafios para tentar se manter na elite do futebol paulista.
É o momento de ter um cuidado especial com os jogadores. Vamos procurar conversar de forma coletiva e individual. Quando sofremos o pênalti, eu olhei para o banco e todos estavam frustrados. Isso não pode acontecer. A gente tem que superar porque o futebol é assim. Vamos tentar resgatar todos e identificar o que está acontecendo neste aspecto psicológico também”, disse.
Queda de diretores
O resultado não apenas colocou o Bugre na zona, mas reverberou na diretoria do clube. O Guarani decidiu demitir o superintendente Juliano Camargo e o auxiliar-técnico Rodrigo Leitão. Além disso, o CEO Ricardo Moisés foi retirado do futebol e vai cuidar apenas da parte administrativa a partir de agora. Confira a nota do clube.
– O Guarani Futebol Clube informa que o superintendente de futebol Juliano Camargo e o auxiliar técnico Rodrigo Leitão foram desligados do Clube.
A agremiação comunica também que o CEO Ricardo Moisés foi afastado do Departamento de Futebol, permanecendo de forma exclusiva nas funções administrativas.
Danilo Silva, então diretor técnico, assume o cargo de superintendente de futebol.
O Clube agradece os serviços prestados de Juliano Camargo e Rodrigo Leitão e deseja sucesso na sequência de suas carreiras.
Ex-superintendente do Guarani, Juliano Camargo – Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC
Próximo jogo do Guarani no estadual
O Bugre precisa virar a chave rapidamente e tem um grande desafio no domingo (25). O Guarani recebe o São Paulo, às 18h, pela 10ª rodada do Campeonato Paulista. A partida acontece no Brinco de Ouro, em Campinas.
Foto da capa: Raphael Silvestre/Guarani FC
