A edição 2024 da Série B do Brasileirão conta com 20 grandes equipes disputando o título de campeão. Mas, fora de campo, os mascotes que agitam os torcedores e fazem uma competição particular por onde passam. Além disso, a presença dessas figuras ajudam os clubes a se aproximarem do público infantil e aumentarem o leque de torcedores no futuro.
Saiba quais são e um pouco da história desses personagens simpáticos que representam os times da Segunda Divisão desta temporada.
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— Brasileirão Série B 🇧🇷 (@seriebcom) January 13, 2024
ABC – Fantão e Fantinho
O mascote adotado pelo clube é o elefante que é uma homenagem ao Rio Grande do Norte. O estado tem o mapa no formato do animal.
Amazonas – Onça-Pintada
O Amazonas FC adotou a Onça-Pintada como sua mascote. Ela leva as cores amarelo e preto do uniforme do clube. Além disso, está presente no escudo da equipe.
América-MG – Coelhão
A primeira mascote do América-MG foi um pato. No entanto, ele não caiu nas graças da torcida. No ano de 1944, veio à tona o imponente Coelho, que resiste até hoje como símbolo do clube de Belo Horizonte e, claro, possui o apreço dos torcedores.
Avaí – Leão da Ilha
Olímpio Sebastião Silva, que foi um dos grandes boêmios da cidade de Florianópolis, foi responsável pela criação da mascote. Ele dizia que “o Avaí sempre teve raça e força. Sempre foi um time forte. Foi aí que surgiu: É o Leão da Ilha!”
Botafogo-SP – Pantera
Pelas conquistas regionais, o Tricolor começou a ser chamado de “Pantera da Mogiana”, em alusão à adoção de seu mascote, uma Pantera, e a região da Mogiana, onde se localiza geograficamente a cidade de Ribeirão Preto.
Brusque – Marreco
O símbolo foi escolhido como mascote do Quadricolor pois representa a cultura da cidade de Brusque. Em um dos eventos mais conhecidos do local, a Fenarreco (Festa Nacional do Marreco), o prato típico é um marreco recheado.
Chapecoense – Índio de Condá
A mascote foi criada em homenagem a Vitorino Condá, cacique da tribo dos Kaigang, que fica próxima a Chapecó. Ele é reverenciado por sua liderança, força e coragem.
Ceará – Vozão
O apelido Vovô, e consequentemente a mascote, foram escolhidos devido ao clube ser o mais antigo do estado do Ceará.
Coritiba – Vovô Coxa
Ele foi escolhido em inspiração ao fotógrafo alemão Max Kopf que morava próximo ao campo do clube e acompanhava os jogos desde os primeiros anos do Coritiba.
CRB – Galo de Campina
A mascote foi escolhida pois quando o Estádio Severiano Gomes Filho estava sendo construído, nos anos 20, no bairro da Pajuçara, existiam muitos galos de campina no local. O pássaro é comum em todo Nordeste brasileiro.
Goiás – Periquito
A mascote foi escolhida por a ave estar presente em grande parte da fauna brasileira e ressalta a ligação do Esmeraldino com a natureza e cultura local. Além disso, as capacidades de imitar sons e interagir com os humanos, simbolizam a identificação e proximidade com a torcida.
Guarani – Bugre
O Guarani escolheu a mascote em homenagem ao compositor Carlos Gomes, autor da ópera “O Guarany”, um enorme sucesso em 1911, ano da fundação do clube de Campinas. Já o índio é uma representação dos homens que formavam a tribo dos Guaranis.
Ituano – Galo de Itu
Após vencer seu maior rival na década de 50, a torcida rubro-negra apelidou o clube de Galo de Itu por sua força e pelo modo como brigou no duelo, semelhante ao do animal.
Mirassol – Leão
O Mirassol escolheu o Leão após o desempenho na região da Alta Araraquarense do Estado. Por sua força e liderança, o Mirassol definiu o leão demonstrando na imagem do animal a ousadia do futebol da cidade.
Novorizontino – Tigre
Segundo o próprio clube, a mascote significa: “[…]representa toda a garra, agilidade e força que entramos para disputar os jogos e trazer a taça dos campeonatos para casa. Como um tigre, nosso time age sempre no momento correto, com assertividade nas jogadas e muita energia em cada passe.”
Operário-PR – Fantasma
Segundo o clube, o apelido Fantasma da Vila surgiu no meio do futebol de Curitiba nos primeiros anos do Operário-PR. Isso pois os visitantes ficavam assustados com a garra do time de Ponta Grossa e geralmente perdiam as partidas em Vila Oficinas. Com isso o símbolo acabou adotado.
Paysandu – Papão da Curuzu
Criado por Everardo Guilhon, em 1948, como bicho-papão, a mascote do Paysandu foi rebatizada ao longo dos anos como Papão da Curuzu. A inspiração do jornalista baseou-se no temor que o esquadrão de aço, como era conhecido o time bicolor naquela época, passava aos seus adversários nas partidas.
Ponte Preta – Macaca
Foi adotada para simbolizar a luta pela igualdade no futebol nacional, já que a Ponte, um clube de origem muito popular, com muitos negros entre os apaixonados pelo time, sofria preconceito. De forma pejorativa, os torcedores de outras equipes começaram a usar o termo “macacada”, de maneira racista, para se referirem aos pontepretanos.
Ao invés de revidar a ofensa, a Ponte decidiu adotar o animal como mascote, colocando no substantivo feminino devido ao clube estar neste modo.
Santos – Baleião
Conhecido como Peixe, o Santos adotou uma baleia como sua mascote. Em 1943 o jornalista João Brito sugeriu ao clube que usassem um marinheiro como mascote. No entanto, no ano seguinte, por conta das charges feitas pelo artista plástico Nino Borges, a baleia caiu nas graças dos torcedores.
Sport – Leão
O Sport adotou a mascote após a conquista do Troféu Leão do Norte, em 1919. Posteriormente, a figura foi batizada de Léo, que significa leão em latim.
Vila Nova – Tigre
A equipe de Goiânia, capital de Goiás, adotou o Tigre como seu mascote oficial.
Quem são os maiores campeões da Série B?
Os maiores campeões da Série B são: América-MG, Botafogo, Coritiba, Goiás, Palmeiras, Paysandu e RB Bragantino. Todas essas equipes levantaram duas taças cada uma.
Foto de capa: Divulgação/Novorizontino