O Campeonato Brasileiro da Série B de 2023 foi equilibrado e emocionante até o fim. Os clubes lutaram até o último minuto para atingirem seus objetivos. A temporada da Segundona foi de muita alternância e os técnicos das equipes tiveram papéis fundamentais durante o trajeto.
Para listarmos os treinadores que mais se destacaram nessa temporada, escolhemos cinco nomes que mudaram a história dos seus clubes na competição. Veja abaixo.
Técnicos destaques na Série B
Léo Condé – Vitória
Léo Condé – Foto: Victor Ferreira/ECV
Precisamos começar com o técnico que levou a taça. Léo Condé vem de um trabalho importante pelo Rubro-Negro. Ele chegou no início de 2023 e logo se adaptou. Foi crucial para a conquista do Vitória formando uma base sólida, que independentemente de quem jogava, dava resultado.
Em 46 jogos pelo Leão, ele conquistou 23 vitórias, empatou 10 jogos e perdeu 13 confrontos. Foram 58 gols marcados e 41 sofridos. Pelo Brasileirão, 22 triunfos, seis empates e 10 derrotas, totalizando 63% de aproveitamento.
Thiago Carpini – Juventude
Thiago Carpini – Foto: Gabriel Tadiotto/EC Juventude
O jovem treinador de 39 anos mudou da água para o vinho o caminho do Juventude na Série B. Ele fez a primeira partida pelo clube no dia 21 de maio, diante da Chapecoense. Naquela altura, o Ju estava na penúltima colocação, com apenas três pontos.
A mudança de postura dentro de campo, alinhada com a chegada de reforços, fez o time gaúcho disparar e terminar na vice-liderança, com 65 pontos, e consequentemente, com o acesso para a Série A. Carpini teve 17 vitórias, 11 empates e quatro derrotas em 32 partidas. Ele terminou com 64,5% de aproveitamento.
Cláudio Tencati – Criciúma
Cláudio Tencati – Foto: Celso da Luz/Criciúma
No caso do treinador do Tigre, a longevidade do trabalho parece ter feito a diferença. No Criciúma desde 2021, Tencati estabeleceu uma base de trabalho e alcançou voos altos. Em 2023, alternou uma grande fase, mas acumulou alguma instabilidade. No entanto, não descolou do G-4 em nenhum momento.
O Criciúma terminou na terceira colocação, com 64 pontos conquistados. O Tigre venceu 19 jogos, empatou sete e perdeu 12 confrontos. A equipe assinalou 45 gols e sofreu 33. O Tricolor Carvoeiro terminou a temporada com 56% de aproveitamento na Segundona.
Jair Ventura – Atlético-GO
Jair Ventura – Foto: Ingryd Oliveira/ACG
Outro treinador que mudou a realidade do seu clube foi Jair Ventura. Ele chegou no segundo turno da Série B quando o Dragão se encontrava no meio da tabela e com dificuldades de ser consistente.
Em 19 rodadas, o técnico consertou o Atlético-GO, que voltou para a briga pelo acesso e garantiu a vaga na última rodada, terminando em quarto com 64 pontos. Em 19 jogos sob o comando de Jair, o Rubro-Negro venceu 11, empatou quatro e perdeu quatro duelos com 31 gols marcados e 17 sofridos. O aproveitamento foi de 65%.
Eduardo Baptista – Novorizontino
Eduardo Baptista – Foto: Ozzair Jr/Novorizontino
Por fim, selecionamos o técnico Eduardo Baptista, de 51 anos. Ele surpreendeu pelo Novorizontino e levou o time a brigar pelo acesso até os jogos finais. O comandante conduziu o Tigre do Vale até a final do Paulistão A2, perdendo nos pênaltis a decisão.
Pela Série B, o Novorizontino frequentou a primeira parte da tabela durante todo o campeonato e não subiu por um ponto de diferença. Em 38 rodadas, o Aurinegro venceu 19 vezes, empatou seis e perdeu 13 confrontos. Foram 48 gols marcados e 30 sofridos. A equipe terminou com 55% de aproveitamento.
